sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aumenta contratação e atribuições do profissional de Marketing

Mercado busca perfil multitarefa, jovem, capaz de acumular funções e rapidez na tomada de decisão
Por Gabriella Coutinho, do Mundo do Marketing 25/02/2010
gabriella@mundodomarketing.com.br

Os últimos três meses foram de aumento de até 60% no número de contratações de profissionais de Marketing em comparação com 2008, antes da crise que afetou em cheio os departamentos de Marketing das empresas no Brasil. Durante a recessão, as empresas trabalharam duro para amenizar os efeitos do colapso econômico que não só abalou a estrutura de grandes corporações, como também exigiu profissionais mais qualificados.

Em um cenário pós-crise, as empresas vêm apostando em profissionais multitarefa. O mercado busca por um perfil versátil e que conheça em profundidade o campo em que pretende atuar. É necessário ter uma visão completa da área para propor as ações necessárias, não deixar escapar pontos importantes e mostrar os resultados que a empresa quer ver. Vale lembrar que o conhecimento das diversas áreas de negócios e a habilidade de comunicação, vistos como diferenciais há alguns anos, são essenciais hoje em dia para tentar qualquer vaga dentro de um segmento onde competição é a palavra-chave.

A demanda por um profissional capaz de acumular múltiplas funções aumentou. “Um profissional bem preparado é o que toda empresa busca. Se ele demonstrar domínio, souber do que está falando, com certeza ganhará um ponto a mais na hora de os gestores optarem por um em detrimento do outro”, analisa Rodrigo Soares, Gerente da divisão Sales e Marketing da Hays, empresa multinacional de recrutamento e seleção, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Empresas mais exigentes nas contratações
As empresas têm ficado cada vez mais criteriosas nas admissões, pois querem ter certeza de que estão trazendo para o seu time profissionais flexíveis e bem preparados. “Elas exigem do candidato dinamismo e uma ambição positiva. E esse perfil começou a ser mais procurado depois do colapso que afetou o mundo inteiro no final de 2008. Até hoje, mesmo depois de essa turbulência ter acalmado, as empresas continuam buscando as mesmas características comportamentais”, resume Adriana Cambiaghi, gerente da divisão de Marketing e Vendas da Robert Half.

“No período de crise, a capacidade de resiliência não é uma questão que todos (os candidatos) estão aptos a desenvolver. Isso é percebido na hora da seleção. O profissional que as empresas buscam tem de demonstrar atitude diante das situações, precisa tomar iniciativa quando o mercado está aquecido. Ele também tem de ser empreendedor, ter a capacidade de plantar, desenvolver e colher resultados”, explica Rodrigo, da Hays.

Houve abertura de novas vagas principalmente nos mercados de bens de consumo, imobiliário, óleo e gás, tecnologia e agronegócio, tanto em nível operacional, quanto de alta gerência. “O candidato precisa de demonstrar que é um profissional antenado. Vagas não faltam, mas, para ocupá-las, é necessário que o profissional desenvolva uma capacidade analítica de entendimento rápido. Os gestores querem ver energia e brilho nos olhos”, resume Danielle Martins, consultora de Marketing e Vendas da PagePersonnel, empresa multinacional especializada em recrutamento, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Menos profissionais, mais funções
O perfil dos candidatos procurados pelas empresas também sofreu modificações. Em um momento de crise, a busca era por profissionais maduros, que mantivessem o foco em controle e análise. Já no atual cenário de retomada do crescimento econômico, a procura é por profissionais mais jovens, com foco em resultado e que se envolvam em um maior número de projetos.

Embora as contratações estejam aumentando, as empresas preferem optar por um profissional capaz de acumular funções do que criar diversos postos de trabalho. Inteligência de mercado, eventos e campanhas de incentivo, por exemplo, que antes eram atribuições diferentes, agora passam às mãos de uma só pessoa.

“Houve uma reformulação de estruturas em 2009. Ainda há receio de muitos investimentos. Na última seleção que fiz para um cargo de Supervisor de Marketing, o candidato selecionado teria de acumular quatro funções, que antes eram feitas por, pelo menos, três profissionais. A tendência é essa”, explica Adriana.

Retirado do maravilhoso site: www.mundodomarketing.com.br/

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

10 razões para adotar redes sociais nas empresas

Queridos alunos leiam o que achei no site http://br.hsmglobal.com

Veja texto que mostra como as organizações podem adotar a utilização das redes sociais internamente. Muitas empresas tem receio de utilizar redes sociais dentro das empresas alegando que haverá queda na produtividade de seus funcionários. Isso prova, como sempre, que as pessoas preocupam-se mais em identificar os problemas do que em enxergar as oportunidades presentes em certas decisões. Esse tipo de pensamento focado apenas no problema faz com que as empresas substimem a capacidade criativa, de mobilização e criatividade coletiva das pessoas dentro das empresas.

A realidade das empresas mudou. A competição é muito maior do que no século passado e isso faz com que a inovação seja a principalmente competência a ser desenvolvida pelas empresas. Inovação que deve vir de todos os lugares da empresa. A emrpresa deve buscar conhecimento onde quer que ele esteja, seja dentro ou fora da empresa. Alguns dizem que ela deve ser “chuveiro” (de cima para baixo), outros dizem que deve ser “bidê” (de baixo para cima), mas o importante é que ela seja do tipo “hidromassagem” (de todos os lados).

Mauro Segura, consultor da IBM, revelou o resultado de uma pesquisa que a própria IBM faz regularmente, chamada “CEO study - The enterprise of the future”. O estudo apontou 5 tendências:

- As empresas serão ávidas por mudança;

- Inovação de fora para dentro;

- Empresas globalmente integradas;

- Disruptivas por natureza;

- Pensam na sustentabilidade e no longo prazo;

Diante desse cenário, as empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Nesse sentido, Mauro apresenta as 10 razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:

- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.

- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;

- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;

- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;

- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;

- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;

- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;

- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;

- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;

- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.

Adotar redes sociais dentro das empresas potencializa a geração de inteligência coletiva dentro das empresas, além de descobrir pessoas talentosas, que ficam escondidas na imensidão dos cargos e departamentos das empresas, e facilita a identificação dos agentes de mudança dentro da empresa e que podem influenciar outras pessoas a se tornarem inovadoras. Aliás, Mauro apresentou o resultado de um estudo da universidade de Melbourne de que funcionários que utilizam redes sociais são 9% mais produtivos do que aqueles que não usam.

Com certeza, no século XXI o valor está no intangível.